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O que são as borboletas noturnas?

Descubra as principais curiosidades sobre as borboletas noturnas e suas diferenças com as diurnas.

A ordem de insetos que inclui as borboletas e as mariposas é a lepidóptera. Mas o que a mariposa tem a ver se estamos falando sobre borboletas? Bom, muitos não sabem, mas as mariposas são borboletas noturnas. Com certeza você já viu uma. Isso porque as mariposas são cerca de 90% dos lepidópteros.

Principais características das borboletas noturnas:

  • Dentro do grupo das borboletas noturnas, se agrupa a maior diversidade de espécies dos lepidópteros;
  • Têm órgãos auditivos ultrassônicos: muitas delas produzem sons para a comunicação sexual;
  • Algumas borboletas noturnas, em sua fase de lagarta, causam danos agrícolas importantes;
  • Geralmente, as cores não são tão vivas, com padrões mais uniformes e monocromáticos, embora haja exceções;
  • Voam e comem a noite, portanto não precisam ter cores brilhantes para atraírem umas às outras;
  • Possuem cores desbotadas para facilitar a camuflagem.

Por que as borboletas noturnas são atraídas por luz artificial?

Algumas mariposas voam de noite e nem todas as que voam de noite são atraídas pelas luzes artificiais. Então, o que está por detrás do comportamento de algumas mariposas? Não há nenhuma teoria aceita até o momento, porém há algumas deferidas ao longo do tempo:

Uma dessas teorias diz que tudo se resume a uma questão de “orientação destes insetos pela luz da Lua”. De acordo com esta ideia, as borboletas noturnas usam a luz brilhante e distante da Lua como um farol de navegação, voando sempre transversalmente a essa luz. Mas como a luz da Lua está mais distante, as borboletas voam na direção das luzes artificiais, o que, frequentemente, significa o seu fim. 

Outra diz que “as borboletas ficam demasiado estimuladas pela luz artificial e perdem o controle, voando à volta de candeeiros, por exemplo”. 

Ninguém tem certeza, é possível que cada teoria seja verdadeira para diferentes espécies de borboletas. Afinal, existem aproximadamente 160.000 espécies conhecidas em todo o mundo, cada uma com comportamentos distintos.

Artigo por Maria Clara Montanha

Fontes: Perito Animal, Borboleta.Org e Jardim Gulbenkian

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